domingo, 16 de março de 2014

Pedreiro não, empresário da construção civil!

Porque temos tantos maus trabalhadores? Estou com esta questão na cabeça pois tenho que formar uma equipe de profissionais motivados para trabalhar em construção civil. Mas como se faz isto? Como tirar da cabeças das pessoas que elas são obrigadas a trabalhar naquilo que não gostam para poder comer. Trabalhar em um ou outro ramos é sempre uma escolha. as vezes a pessoa se acomoda e fica naquilo que ja aprendeu fazer por pura e expontânea obrigação. Pense por exemplo num motoboy que foi fazer este tipo de serviço porque ele achou que seu caminho podia ser por ai. Ganha bem, é meio arriscado, mas dá pra levar. Uma vida de cachorro, se arriscando nas ruas, correndo contra o tempo e trabalhando muito, o que no budismo significa correr atras do proprio rabo. Trabalha muito para ganhar mais, ganha mais para gastar mais, gasta mais então precisa trabalhar muito. e por ai vai o ciclo do qual quero me livrar. Aprendi que temos que trabalhar eficientemente para podermos, em pouco tempo fazermos o que outros levam o dobro do tempo para fazer e assim, ganhando melhor pelo tempo, temos mais tempo para nos dedicarmos a nossas outras paixões. Mas aprender e por emprática são coisas diferentes. Será meu proximo desafio. Mas imagine que o motoboy de quem estamos falando receba pouco pelos seus serviços. Pensa: Pô, trabalho pacas, corro o dia inteiro e no fim do mes só consigo o suficiente para pagar as contas. Onde é que posso cortar este ciclo? Fora que se trabalha por pouco, trabalha mau, não faz questão de se comunicar bem e fazer um serviço cada vez melhor e eficiente. Dai continua ganhando pouco porque é o pior motoboy da empresa. Isto ocorre com muitas pessoas em muitas profissões. Com o pensamento : "Ganho pouco, logo faço o mínimo e não dou a mínima pra melhorar" muitos continuam assimpor muito tempo em suas vidas. Aposto que você pode dobrar o salário deste ser humano que ele continua trabalhando do mesmo jeito. Se for varredor de rua, vai apenas varrer mais rápido, tão mal porque está ganhando mais, mas sempre deixará lixo para traz, para varrer mais rápido e mostrar serviço. Mas, como lutar contra isto numa sociedade que forma as pessoas para serem assim e que ensina a pessoa a pensar pequeno desta forma? Uma das formas que encontrei é fazer uma abordagem diferente do sistema de trabalho. Veja por exemplo que que a prefeitura de São Paulo faz com seus funcionários professores e afins. Ela oferece um salario de 3000,00, só que a pessoa não vai lá, faz uma ficha e entra porque tem um diploma de licenciatura. Ela faz um concurso que significa: Se você quer trabalhar aqui tem que saber o que eu quero que saiba e tem que pagar para provar que sabe(taxas cobradas pelo orgão que faz o concurso). Ela seleciona os tops, aqueles que sabem mais e melhor as coisas nem sempre tão importantes que caem nas provas. o que isto causa nos empregados? Orgulho. Sou top, sou o melhor, passei no concurso. A prefeitura ganhou dinheiro com a promoção do concurso, gerou empregos, pois pessoas dão cursos para quem quer prestar estes concursos e ainda tem ao fim da cadeia pessoas orgulhosas por terem entrado para um bom cargo? NÃO ! O professor que entra vai trabalhar do outro lado do mundo, longe de casa, tem que se submeter a um emprego insalubre em escolas cheias de bandidos e alunos que batem, pasmem, batem nos professores. (não estou inventando isto, minha namorada é professora e me conta estas e outras histórias). E eles estão lá, muitos faltam e acumulam cargos porque o salário não é tão atrativo, mas eles continuam trabalhando como professores. A proposta para uma nova a bordagem na construção civil seria algo parecido. Organizar um curso onde se aprende a construir em steel framing, depois fazer uma prova para os interessanos em começar a trabalhar com isto e em seguida fazer uma seleção onde só os melhores entram não como funcionarios, mas como cooperados, empresários de steel framing e não simples pedreiros ou pintores. Acho que esta abordagem poderia dar orgulho ao construtor de forma que ele pudesse entender que dinheiro cai sim, de uma árvore chamada "produtividade". Quem falta em serviço sem motivo sabe que não vai receber o mesmo salário que quem não falta, quem fica meia hora ou duas ou tres horas a mais ganha pela produtividade a mais que deu no dia. Todos são cooperativados Todos tem um salário básico com o qual podem contar para as despesas. Anualmente ou a cada trimestre todos recebem a participação nos lucros de empresa. Podem ser oferecidos prêmios por produção ou por entrega de determinado trabalho em determinado prazo. Todos são vendedores, e quando venderem serviços terão comissão por isto. No mais ainda estamos elaborando uma forma de conseguir profissionais competentes e que primem por fazer um serviço de qualidade. links: Entre em nosso site e saiba mais sobre steel framing. Steel Frame do Brasil Leia mais sobre desmotivação profissional: http://www.jupiter.com.br/u/livaldo/maus%20profissionais.html

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